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A partir desta segunda-feira (31), os preços dos medicamentos no Brasil poderão sofrer um reajuste de até 5,06%, conforme determinação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e afeta grande parte dos medicamentos comercializados no país.

Entenda o reajuste

O ajuste nos preços ocorre anualmente e tem como base a Lei nº 10.742/2003, que regula o mercado farmacêutico no Brasil. O percentual de aumento varia de acordo com a categoria dos medicamentos:

🔹 Faixa 1: até 5,06%

🔹 Faixa 2: até 3,83%

🔹 Faixa 3: até 2,60%

O reajuste considera a inflação acumulada nos últimos 12 meses, que em fevereiro atingiu 5,06%, além de fatores como a produtividade da indústria farmacêutica, custos operacionais e a concorrência de mercado.

O que muda para o consumidor?

Apesar da autorização para o aumento, a aplicação do reajuste não será imediata e poderá ocorrer de forma gradativa até março de 2026, quando um novo ajuste será avaliado. Além disso, cada empresa do setor – incluindo fabricantes, distribuidores e farmácias – poderá definir seus preços dentro do limite estabelecido.

Em 2023, o reajuste máximo foi de 4,5%, o menor desde 2020. A medida busca equilibrar o mercado, garantindo o acesso aos medicamentos sem comprometer a sustentabilidade das empresas do setor.